Correr é para (quase) todos, já que é um treino de cardio que se adapta facilmente ao nível de cada pessoa.
Pela sua prolongada duração e pelo impacto no solo, a corrida tem um desgaste enorme sobre o organismo e pode levar à perda de massa muscular.
São dois os motivos por que tal acontece: défice de substratos e falta de oxigénio nos músculos. Para o evitar, importa manter o potencial oxidativo da célula, bem como os substratos energéticos que permitem a ressíntese do ATP.
Descompliquemos a questão: O ATP é o responsável por receber energia dos alimentos. Ora, se queremos uma maior quantidade de energia para evitar carência energética por parte dos músculos, há que aumentar o aporte da mesma, nomeadamente através da proteína. Pois quando o músculo é posto em esforço torna-se necessário destruir proteínas musculares para se produzir energia que beneficie a atividade celular. E porque durante a atividade física aeróbica intensa, como na corrida, o organismo utiliza predominantemente hidratos de carbono, a perda de massa gorda é também frequente. Dito isto, resta-nos aconselhar: foco na alimentação!
A solução? Além da atenção que a alimentação merece, deve conjugar a corrida com treinos de força. Esta é a fórmula que vai combater a redução ou mesmo a perda de força (ou músculo). Este treino produz uma melhoria na capacidade do sistema nervoso central, que consequentemente exercita os músculos de forma mais eficaz.
Trabalhar o corpo como um todo é, então, a chave para o equilíbrio físico. As horas que passamos em pé sobre a musculatura com função antigravítica é o que dificulta o aumento de músculo nos membros inferiores.
Correr obriga-o a trabalhar ambas as pernas de igual modo – o desequilíbrio não a leva a lado nenhum. Por isso, antes de correr deve incorporar movimentos unilaterais no seu treino. Fale com os nossos especialistas.